Mais de 90% das empresas já utilizam alguma forma de computação em nuvem, segundo estudo da CompTIA. Sendo a nuvem pública o modelo mais comum dentre os 3 tipos de cloud computing: pública, privada e híbrida.
Você conhece o que é a nuvem pública e quais são suas possíveis aplicações para o seu negócio? Confira neste post!
Ao contrário do que pode parecer, usar a nuvem pública não quer dizer que seus dados se tornarão públicos e que qualquer pessoa poderá acessá-los.
Ao invés disso, significa que sua empresa irá compartilhar os mesmos recursos de infraestrutura, níveis de serviços e tempos de atendimento no suporte, além de sistemas operacionais ou qualquer recurso disponibilizado pelo provedor de cloud computing para todos os seus clientes.
Por exemplo, sua empresa poderá criar máquinas virtuais e novos servidores em minutos, fazer backup de dados, criar um ambiente de disaster recovery, usar um software ou aplicativo, entre outras possibilidades sem precisar requisitar os recursos ao provedor. Basta acessar o seu painel de cliente, escolher e configurar o que você desejar para utilizar.
De forma resumida, nuvem pública é o compartilhamento de recursos computacionais entre vários clientes. Sendo que o fornecedor cobra apenas pelo tempo de uso das soluções e se responsabiliza por questões de segurança, manutenção e suporte.
Se sua empresa precisasse comprar hardwares ou criar um data center para executar as mesmas atividades que aquelas que serão migradas para a nuvem, os custos com manutenção, gestão e equipe de suporte seriam um obstáculo no modelo tradicional de computação. Afinal, ela teria que investir por recursos que ficariam ociosos em alguns momentos ou na maior parte do tempo.
Poder adicionar ou diminuir recursos e dar maior flexibilidade à sua TI é a segunda grande vantagem. Configurar ou redimensionar um ambiente leva apenas alguns minutos. Já na computação tradicional a compra e configuração de equipamentos pode levar dias ou até meses. Isso significa que as necessidades de sua empresa serão rapidamente atendidas.
Com a nuvem pública você pode configurar um ambiente ou máquina virtual, deixá-los inativos e utilizá-los apenas quando forem necessários. O melhor é poder pagar apenas pelo tempo em que a máquina virtual ficou ativa e disponível, não sendo cobrado pelo tempo em que ela não foi utilizada.
A desvantagem deste modelo está na sua capacidade de adicionar camadas extras de segurança. Isso quer dizer que se sua empresa precisar cumprir normas específicas de segurança, provavelmente a nuvem pública não poderá atendê-la. Contudo, é importante perceber que os maiores provedores de computação em nuvem, já cumprem diversas normas e regulamentos de segurança.
A Microsoft, por exemplo, possui mais 40 certificados que atestam a segurança do Microsoft Azure, a nuvem pública da Microsoft. Submeter seu ambiente a constantes testes é o que torna sua oferta de cloud mais segura que muitos servidores físicos utilizados pelas empresas.
No âmbito pessoal, você já deve ter armazenado fotos no Google Drive ou pode ter compartilhado documentos pelo Dropbox. Já no âmbito profissional, você pode ter utilizado o One Drive for Business para armazenar um arquivo e o Word Online para editar um texto e trabalhar de forma colaborativa com alguém. Também pode contratar um software de marketing, como o RD Station ou um CRM Online, como o Pipedrive.
Em todos esses casos, os mesmos recursos são disponibilizados para todos os clientes das aplicações.
Outro exemplo é o Microsoft Azure que as empresas podem contratar para otimizar sua rotina de backup, criar ambientes de teste, hospedar sites ou aplicativos de negócios, além de criar uma infraestrutura e ambientes de TI completos na nuvem.
Nem todos os provedores de recursos de computação em nuvem garantem a privacidade e confidencialidade dos dados armazenados em seus data centers. Ou seja, no contrato é dito que os dados podem ser utilizados pelo provedor para fins publicitários ou outros e que o cliente não poderá processá-lo caso isso ocorra.
Outra questão está ligada à segurança. Poucos provedores atendem às regulamentações e normas internacionais, como a ISO 27018. Logo, ao optar por essas empresas os seus dados estarão menos protegidos e mais expostos.
Alguns provedores chegam a declarar em seus contratos que a segurança dada às empresas contratantes é a mesma ofertada aos usuários domésticos que não pagam pelo serviço, mudando apenas a capacidade de armazenamento ou de utilização entre os clientes que pagam e os que não pagam. Você colocaria seus dados nesse tipo de empresa?
A última questão está ligada à segurança na recuperação de dados em caso de acidentes ou falhas. Contratar recursos de computação em nuvem significa investir na certeza de que seus dados não serão armazenados em apenas um dispositivo e que se algum acidente acontecer, eles nunca serão perdidos. Significa contar com a segurança de que os dados estarão sempre disponíveis e que o fornecedor dos serviços garantirá que eles sejam replicados em um ou mais dispositivos para ser automaticamente acionado caso alguma falha ou acidente ocorrer.
Logo, avalie o contrato, a quantidade e localização dos data centers e os níveis de segurança que são ofertados pelo provedor antes de optar por uma ou outra nuvem pública.
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