O tradicional modelo de outsourcing de TI está dando espaço para um novo tipo de terceirização. O “novo modelo” atende pelo nome de serviços gerenciados de TI e até pouco tempo estava disponível apenas para grandes empresas. Você conhece quais são as diferenças entre esses dois formatos de contratação de fornecedores?

Para ajudá-lo a avaliar as diferenças entre os dois tipos de terceirização de TI e apoiá-lo na otimização dos investimentos nessa área, listamos 9 diferenças entre o tradicional modelo de outsourcing e a contratação de serviços gerenciados. Confira!

1. GESTÃO DE PESSOAS:

O outsourcing tradicional é caracterizado pela contratação de um ou mais profissionais através de uma empresa de TI para atenderem às demandas do cliente. Isso significa que a visita de um profissional ou a rotina dos especialistas alocados será gerida pelo cliente. É como se aquela pessoa fosse mais um colaborador da empresa e da área de TI.

Neste modelo a empresa que presta o serviço é responsável apenas por gerir o contrato de alocação do recurso, trocar o especialista e cuidar de desligamentos ou adições de novos profissionais quando o cliente solicitar.

Na teoria, o cliente contrata uma empresa de TI para se dedicar mais ao seu negócio e apenas acompanhar as atividades que são delegadas para um terceiro. Na prática, porém, ele recebe mais um recurso que exige sua atenção e gestão diária para executar o trabalho.

Ao contratar os serviços gerenciados esse cenário muda. A gestão dos profissionais será compartilhada. O gestor de TI do cliente validará as atividades realizadas pelos especialistas, alinhará as prioridades da área de TI às necessidades da empresa e validará se as expectativas dos usuários estão sendo atendidas.

Por sua vez, o prestador de serviços irá implantar e gerir os processos de suporte, monitoramento e melhoria contínua do ambiente de TI; cuidará para que os níveis de serviços acordados com o cliente fiquem dentro das expectativas e acionará os recursos necessários para garantir a disponibilidade e capacidade da infraestrutura e das aplicações de negócios.

Logo, no modelo tradicional a gestão de pessoas é da responsabilidade do cliente. Nos serviços gerenciados, o parceiro de ti se responsabiliza pela rotina e gestão operacional do time, liberando o cliente para assuntos mais estratégicos e ligados ao seu core business.

2. MODELO DE CONTRATAÇÃO:

O modelo de contrato do outsourcing é baseado na especialização de um profissional e no período em que ele ficará alocado em sua empresa.

Isso significa que você pagará pelo tempo de ociosidade daquela pessoa. Ou seja, se ela não atuar na resolução de nenhum problema, mas estiver presente e disponível das 8h às 17h, sua empresa será cobrada pelo tempo de inatividade da pessoa.

Neste modelo, o principal benefício acaba sendo a possibilidade de pedir a troca de um especialista sem precisar demitir ou romper o contrato a qualquer momento.

O diferencial dos serviços gerenciados está no pagamento sob demanda. Sempre que uma atividade for realizada, uma ferramenta contabilizará os minutos de atuação de cada recurso e sua empresa pagará apenas pelo tempo consumido.

O sistema de cobrança é baseado em créditos. Cada vez que um tipo de especialista trabalha efetivamente na resolução do problema serão debitados créditos de sua conta. Se em um mês você não precisar ou usar pouco os serviços, os créditos se acumularão para os meses futuros.

De forma simplificada, no outsourcing você paga pela ociosidade do recurso e por horas que nem sempre serão usadas. Já nos serviços gerenciados o pagamento é sob demanda e os créditos não gastos em um mês podem ser usados até o final do contrato.

3. EXPERTISE COMPARTILHADA:

O formato tradicional de outsourcing normal estima quantos especialistas são necessários para atender os usuários ou a infraestrutura de um cliente. O contrato e o preço dos serviços acabam sendo baseados na competência técnica e as horas a serem utilizadas de cada profissional. Ao mesmo tempo, estes especialistas não contam com uma central compartilhada para resolver problemas mais complexos.

Por exemplo, se o cliente precisar de suporte aos usuários e estações de trabalho, requisitar suporte aos servidores e pedir um nível mais sênior para gerenciar a infraestrutura de uma aplicação crítica para seu negócio, então ele pagará pela alocação de 3 ou até mais profissionais.

Ao contratar os serviços gerenciados de TI o cliente só precisará indicar quais os tipos de serviço, níveis de atendimento e dispositivos que serão gerenciados pelo parceiro. Este último é quem cuidará para que os especialistas adequados estejam disponíveis nos momentos necessários.

Ao invés de contratar um ou vários profissionais específicos, sua empresa contará com a capacidade e habilidade de uma equipe. Ao invés de pagar por pessoa, pagará apenas pela resolução de problemas! Neste caso, o contrato não é baseado em pessoas, mas no tipo de atendimento exigido pelo cliente.

Nos serviços gerenciados sua empresa conta com uma central compartilhada, sempre pronta para atender ou prevenir possíveis falhas!

Resumidamente, nos serviços gerenciados você contrata uma equipe de especialistas, possui vários tipos de atendimento e conta com o respaldo de uma central compartilhada para a resolução dos problemas. Já no outsourcing, cada profissional possui uma especialidade e quanto mais necessidades sua empresa tiver, mais pessoas ou parceiros precisará contratar.

4. MODO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS:

Se no outsourcing de TI a gestão de pessoas e suas rotinas são funções do cliente, então o modo de resolução de problemas dependerá da cultura e dos processos adotados pelo contratante.

O mais comum é ter um modo reativo. O problema precisa acontecer para que alguém atue em sua resolução. Aliás, o indicador de sucesso de muitas áreas é a diminuição de chamados, pois isso significa que menos problemas estão acontecendo.

Os serviços gerenciados, por sua vez, adotam um modo proativo e preventivo de atuação. Seu objetivo é evitar as falhas. Para isso, usa ferramentas de monitoramento do ambiente de TI, faz a gestão de ativos, realiza o gerenciamento da segurança, avalia a capacidade dos servidores, dentre outros fatores.

Ao invés de medir o volume e quantidade de chamados, o gestor se apoiará em KPIs para reportar a evolução da área, como o nível de satisfação dos usuários com os atendimentos e a redução do tempo gasto na resolução dos problemas. A gestão será focada em aumentar a eficiência operacional de maneira proativa.

5. MELHORIA CONTÍNUA E GERENCIAMENTO DA MUDANÇA:

Uma das maiores carências do outsourcing de TI é diferenciar incidentes pontuais, daqueles que são meros sintomas de problemas maiores. Os primeiros devem ser tratados pela equipe de suporte, já os demais precisam ser analisados, diagnosticados e melhorias devem ser propostas para que sejam resolvidos. Quase sempre não há resposta de um recurso terceirizado para este tipo de situação.

Nos serviços gerenciados há o registro e gerenciamento de incidentes, permitindo separar chamados pontuais de problemas mais complexos. Com isso, o parceiro pode propor uma mudança estruturada e indicar um projeto de melhoria para eliminar os problemas.

Outra diferença é que as melhorias são programadas para horários de menor impacto para os usuários. Por exemplo, se for necessário reiniciar os servidores, a equipe programará o trabalho para um horário fora do expediente. Da próxima vez que houver uma indisponibilidade nos servidores porque o time de suporte executou uma atividade no meio da jornada de trabalho, lembre-se que isso não deveria acontecer assim!

Logo, o outsourcing tradicional se propõe a executar apenas as atividades que foram combinadas, oferecendo poucos ou nenhum insight para melhoria contínua. Por isso, ele também não realiza o gerenciamento da mudança e não me o impacto das ações para a empresa. Os serviços gerenciados fazem exatamente o contrário.

6. FERRAMENTAS DE MONITORAMENTO:

Não só a ferramenta de monitoramento de servidores e estações de trabalho dependem do cliente, como se for ofertada pelo prestador do outsourcing será cobrada separadamente em uma fatura de licenciamento de software.

Nos serviços gerenciados de TI há uma composição do contrato com pessoas, ferramentas, processos e gestão. O cliente analisa quais serviços prestados são mais adequados ao seu ambiente e o parceiro indica os valores.

No primeiro, as ferramentas não estão inclusas, já no segundo modelo elas fazem parte do serviço prestado.

7. SLA’S BEM DEFINIDOS:

O Service Level Agreement ou acordo de nível de serviços estabelece quais são os prazos máximos para que cada tipo de incidente seja atendido. Este acordo entre cliente e parceiro de TI costuma indicar quais são as penalidades, multas e até bônus caso o acordo seja quebrado ou superado.

O tradicional outsourcing de TI baseado em alocação de recursos não possui nenhum tipo de SLA definido, a não ser que o cliente tenha ferramentas de controle de chamados e defina o SLA de cada tipo por sua própria conta.

Nos serviços gerenciados, o parceiro contratado oferece alguns SLAs padrões que se forem adequados, são validados pelo cliente. Uma outra alternativa é definir as categorias, criticidade e níveis de SLAs por meio de um processo de onboarding nos primeiros meses de contrato. Com isso, os serviços prestados conseguem ser bem aderentes às necessidades de negócio da empresa contratante.

Portanto, o outsourcing tradicional não usa nenhum tipo de SLA, enquanto os serviços gerenciados são baseados neles.

8. FOCO DO GESTOR DE TI:

Se o outsourcing de TI exige a atenção e gestão do responsável da área sobre a rotina dos colaboradores, então o tempo do gestor será consumido por operações cotidianas que agregam pouco valor para a estratégia empresarial.

Com os serviços gerenciados a parte operacional é de fato delegada a um terceiro. Poderíamos dizer que neste modelo ocorre efetivamente o Outsourcing e no tradicional ocorre apenas o body shop de TI, a simples alocação de um recurso.

Apesar de delegar suas operações cotidianas o cliente jamais perde o controle sobre sua área de TI. Nos serviços gerenciados o parceiro contratado deve reportar periodicamente sobre melhorias contínuas e indicadores de performance pré acordados. Em uma reunião entre o parceiro e cliente são alinhadas as prioridades, projetos e adequações do serviço a cada período.

Logo, o foco do gestor que antes estava nas operações, pode ser direcionado para outras atividades mais estratégicas, como alinhar a TI às demais áreas da empresa.

9. LEGADO APÓS O PERÍODO DE CONTRATO:

O legado do outsourcing de TI são os resultados dos projetos executados durante o contrato. Por exemplo, se você contratar suporte aos usuários, o resultado será apenas a satisfação dos usuários naquele momento e não haverá um legado mais duradouro.

Já nos serviços gerenciados a área de TI evoluiu ao implantar melhores práticas de gestão, como o ITIL, estabelece processos estruturados na organização de sua rotina de TI e permanece com eles mesmo após o fim do contrato.

A questão que fica é: qual o melhor modelo para sua empresa: outsourcing de TI no estilo body shop ou serviços gerenciados?

Baixe o infográfico e tenha um esquema com os principais tópicos abordados neste post!

Apesar de a tecnologia estar hoje praticamente intrínseca em nosso cotidiano pessoal e profissional, muitas empresas ainda enxergam suas áreas de TI (Tecnologia da informação) como meramente operacionais — o que é um grande equívoco.

Com as constantes evoluções tecnológicas, é indispensável otimizar processos e contar com profissionais ou empresas terceirizadas qualificados, que entendam a importância das tecnologias para a escalabilidade e sucesso dos negócios, reduzindo custos, aumentando a eficiência, a segurança e a produtividade de colaboradores e suas respectivas responsabilidades ao prover a infraestrutura necessária, bem como otimizar processos. Veja algumas dicas de como aproximar a área de TI com a área de negócio e se tornar uma peça-chave para o crescimento da empresa:

Garanta a infraestrutura adequada para a produtividade de seus colaboradores

Uma das funções da área de TI de uma empresa diz respeito à questão de infraestrutura. Isso não implica apenas na escolha dos computadores que serão utilizados por seus funcionários, mas também toda a questão de redes e servidores, garantindo que todas as atividades e dados gerados sejam devidamente documentados e armazenados. Além disso, ela provê facilidades de acesso aos documentos e informações de forma rápida, quando bem estruturada.

Tudo isso propicia a infraestrutura necessária para que seus colaboradores ganhem agilidade na execução de suas tarefas de rotina, além de evitar que toda a empresa, ou sua rede, fique ociosa por estar “fora do ar” — o que garante que você não tenha prejuízos por falta de produção.

Auxílio na escolha das ferramentas adequadas para as necessidades de sua empresa

Além das questões referentes a infraestrutura, a área de TI, quando estratégica, tem uma função muito importante no auxílio da escolha das ferramentas mais adequadas para suprir as necessidades de seu negócio. Ou seja, para orientar quais as soluções mais indicadas para o seu negócio.

Isso não apenas em relação aos recursos e funcionalidades. Afinal, cada área possui uma especificidade e ninguém mais indicado que os gerentes e funcionários de cada uma para sinalizar as necessidades que possui. Contudo, compete aos profissionais da área de TI orientarem o nível de flexibilidade para adequação das funções dos sistemas aos processos da empresa.

Além disso, é essa a área que conseguirá auxiliá-lo em relação à implantação do software, como custo de infraestrutura necessária, por exemplo, e até mesmo no apoio da definição ou reestruturação de processos com o auxílio da ferramenta.

Certifique-se de que as suas informações estão seguras

Hoje, quem tem informação e sabe utilizá-la estrategicamente, de maneira ágil, sai na frente da concorrência. Por isso, contar com uma área de TI qualificada, seja ela interna ou terceirizada, garante a proteção necessária dos dados e informações de sua empresa, evitando invasões na rede e o vazamento delas por meio da elaboração e execução de políticas de segurança.

E você, como vê a área de TI em sua empresa hoje? Como acredita que ela poderia contribuir para resultados efetivos e expressivos na organização? Não deixe de compartilhar suas opiniões conosco por meio dos comentários abaixo.

Aproveite para baixar o nosso Guia Completo para Planejar seu Orçamento de TI e aprender como transformar essa área em uma fonte estratégica para o seu negócio!

A Rio 2016 acabou em 21 de agosto, mas deixou um legado para as empresas que você não pode ignorar. Pela primeira vez na história, o maior evento esportivo do mundo usou a Computação em Nuvem para acelerar a produtividade dos 900 funcionários que trabalharam diretamente em sua organização e também para conectar, em tempo real, os fãs das 42 modalidades durante as mais de 300 provas.

Você sabe quais foram os ensinamentos que este evento trouxe para as empresas? Nós estudamos 4 dados que dão algumas lições principais sobre como a computação em nuvem pode ser usada em seus negócios. Confira os detalhes:

 

1 – É POSSÍVEL TER UMA TI ADEQUADA ÀS NECESSIDADES DA EMPRESA INDEPENDENTEMENTE DO MOMENTO EM QUE ELA ESTEJA:

Você já deve ter ouvido que as maiores vantagens ao se contratar uma solução em nuvem são a redução de custos, a escalabilidade e agilidade para criar e utilizar ambientes completos de TI em horas e não meses. Na prática, isso significa que sua empresa não precisaria fazer investimentos em hardwares físicos, nem precisaria comprar licenças que depois ficariam obsoletas.

As Olímpiadas 2016 puseram esses princípios da computação em nuvem à prova. Inicialmente o Comitê Organizador utilizou o Office 365 para disponibilizar ferramentas de produtividade, com e-mail, intranet e armazenamento de arquivos online, para aproximadamente 300 colaboradores. Conforme o evento se aproximava, outras 600 pessoas passaram a utilizar novas licenças, chegando ao número de 900 usuários e aumentando em 200% a necessidade do uso do Office 365. Contudo, estima-se que durante os jogos, 40 mil voluntários e contratados utilizaram as ferramentas de produtividade em desktops, smartphones e tablets. Ou seja, houve um aumento de usuários de 13.333% do momento de preparação até o encerramento do evento.

O mais incrível é pensar que as licenças foram devolvidas para a Microsoft assim que as Olímpiadas terminaram. Logo, o modelo de assinatura garantiu que o Comitê Organizador não precisasse alocar verbas na compra de softwares que seriam utilizados em um curto tempo e depois ficariam ociosos.

Consegue imaginar as lições deixadas para a gestão de TI das empresas? Essa situação indica que os custos com hardware e software podem seguir sempre o mesmo ritmo de seus negócios, pagando apenas pelo que usar. Em tempos onde você precise contratar mais funcionários, é possível adicionar novas licenças sem burocracia e em poucos minutos. Em períodos de baixa demanda, o contrato de licenciamento pode ser interrompido e uma boa redução de custos pode ser obtida.

 

2 – A TI DEVE SE ADEQUAR AOS USUÁRIOS E NÃO ELES AS TECNOLOGIAS UTILIZADAS:

Essa segunda lição é extraída do site das Olimpíadas 2016 que foi projetado para garantir uma boa navegação e interação aos seus visitantes. Do ponto de vista do usuário, o site se adaptava automaticamente ao tipo de tela do dispositivo (smarphone, tablet, desktop e smart TVs), além de selecionar um dos 4 idiomas do portal com base no sistema operacional utilizado pelo usuário.

Você deve estar pensando: “Ok, isso meu site também consegue fazer!”. A diferença é que por ser hospedado no Azure, o portal foi replicado em 4 data centers da Microsoft distribuídos em 3 continentes, com isso conseguia reconhecer a área de acesso do visitante, acionar os dados mais próximos, diminuir o tempo de latência e entregar as informações rapidamente, garantindo uma melhor performance e tempo de carregamento para o site.

Aqui a tecnologia foi pensada para aguentar os picos de acessos que chegaram a 636 páginas visualizadas por segundo e a mais de 4,7 milhões de usuários simultâneos. Também foi arquitetada para entregar o máximo de dados, no menor tempo possível, conforme o dispositivo e a linguagem preferencial do usuário, sem causar indisponibilidade no portal.

Já imaginou se todos os sistemas de sua empresa tivessem essa preocupação com os usuários e com suas necessidades de negócios?

 

3 – AS PARCERIAS SÃO INDISPENSÁVEIS PARA O SUCESSO:

Apesar de contar com uma equipe e diretoria de TI, o Comitê Organizador das Olimpíadas 2016 fechou uma parceria com a Microsoft para utilizar seus recursos de computação em nuvem, bem como seus consultores e técnicos. Essa parceria é citada pelos dois parceiros como a receita para o sucesso das tecnologias utilizadas nos Jogos.

Para as empresas fica a terceira lição: O apoio de uma consultoria com expertise sobre a tecnologia que sua empresa vai utilizar traz melhores resultados que a simples contratação dos recursos de computação em nuvem.

 

4 – A NUVEM É UMA TECNOLOGIA SEGURA E CONFIÁVEL:

A última lição deixada pelos jogos olímpicos é sobre a segurança da nuvem. Ao longo dos 17 dias de competição o ambiente de TI da Rio 2016 sofreu aproximadamente 25 milhões de ataques e gerou outros 15 milhões de alertas de segurança sobre possíveis ameaças de hackers. A boa notícia é que não houve qualquer tipo de invasão ou de comprometimento dos serviços e desempenho da tecnologia, segundo o CIO das Olímpiadas, Elly Resende.

Se ainda havia dúvidas sobre a segurança da computação em nuvem, os 300 servidores virtuais hospedados no Microsoft Azure e os aplicativos de produtividade do Office 365, acabaram com qualquer mito que ainda persistia.

Trabalhar em parceria, contando com profissionais experientes, tecnologias adaptadas aos usuários e às necessidades da empresa são os principais legados dos Jogos Olímpicos para as empresas que utilizam ou querem adotar a cloud computing em sua área de TI.

Quer saber mais sobre como utilizar esses recursos de computação em nuvem? Então inscreva-se e ganhe uma consultoria grátis sobre o Microsoft Azure para empresas!

 

Imagem principal: Designed by Freepik

Todos os dias trafegam cerca de 144 bilhões de e-mail no mundo, sendo 84 bilhões com fins profissionais. Isso apenas evidência um fato que eventualmente negligenciamos, a importância e a dependência do e-mail para as empresas.

Praticamente toda a comunicação é feita via e-mail, negócios são fechados, informações estratégicas são enviadas, solicitações recebidas, até seu ERP usa o e-mail. O e-mail está tão presente no cotidiano que mal avaliamos a quantidade de tempo que os colaboradores de uma empresa passam trabalhando com ele.

Ao longo do tempo, depois de ouvir várias histórias de empresas com problema de e-mail, percebi que existe alguns que são mais frequentes e que geralmente os usuários acabam dando um “jeitinho”. Veja abaixo:

 

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Poderia citar vários problemas e “soluções” que as pessoas criam, mas tem um lado mais grave nisso tudo que é o tempo desperdiçado em tarefas nada produtivas e que não são causadas por problemas, mas sim por que a solução de e-mail não é adequada.

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Isso falando do lado do usuário, mas tem as dificuldades enfrentadas pelo administrador desse sistema que precisa garantir a alta disponibilidade com apenas um servidor ou com uma empresa que não cumpre o acordo de nível de serviço (SLA), precisa proteger os dados mesmo com investimento baixo em hardware e software para backup ou com uma plataforma que “força” o usuário a usar o computador para armazenamento.

De forma resumida, é possível consolidar essas dificuldades em dois cenários:

  1. Servidor de e-mail dentro de casa – enfrentam grandes problemas com disponibilidade, custo de administração e renovação,  necessidade de expansão de volume constante, link de internet e backup.
  2. Servidor de e-mail fora de casa (Provedor) – Enfrentam grandes problemas com qualidade do serviço, recursos de colaboração, acesso em vários dispositivos, atendimento do suporte e segurança dos dados.

Independente do cenário, lidar com o alto volume de e-mails e com a necessidade crescente por produtividade tornou-se um desafio para as empresas. Baixe no guia com a introdução ao Office 365 para empresas e veja como o Office 365 pode ajudar a resolver esses e outros desafios da sua empresa.

Muitos empresários e gerentes de TI acabam postergando a adoção da computação em nuvem em suas empresas por medo da exposição que seus dados empresariais poderiam ter. Apesar disso, em 2015, uma pesquisa da Frost&Sullivanapontou que 41% das empresas brasileiras já utilizam algum elemento de cloud computing e outros 42% planejavam investir nela.

Sua empresa já utiliza ou pensa em usar alguma solução em nuvem? Você sabe quais são os testes, certificados e práticas que os provedores de solução em nuvem vêm se submetendo para eliminar as dúvidas sobre a segurança em cloud computing?

Reunimos neste post as principais preocupações dos gestores com a segurança da computação em nuvem e as práticas adotadas pelos fornecedores de serviços para acabar com os possíveis riscos.

 

SEGURANÇA EM CLOUD COMPUTING: MITO OU VERDADE?

 

previsão do Gartner é que até o final de 2016, 95% das falhas de segurança envolvendo cloudcomputing sejam culpa dos usuários finais ou dos administradores da solução, mas não de seus provedores.

Além disso, um outro estudo sobre a maneira como as aplicações em nuvem são usadas para enviar dados, armazenar informações e compartilhar arquivos, mostra que a segurança da nuvem não é a grande vilã, e sim o uso que as empresas e seus colaboradores estão fazendo dela.

No estudo, Q4 2015 Shadow Data Report, é apresentado que 1 a cada 10 documentos possuem dados confidenciais ou sujeitos a algum tipo de regulamentação, como informações pessoais de colaboradores (33% dos casos); informações sobre a saúde dos trabalhadores (14% das ocorrências) e até dados sobre meios de pagamentos (apenas 5% dos arquivos compartilhados).

É importante destacar que 26% das empresas afirmam não ter conhecimento sobre os documentos que são armazenados e amplamente compartilhados entre seus funcionários, parceiros, fornecedores e prestadores de serviços, contudo nenhum dos entrevistados relatou ter sofrido ataques virtuais ou perdido documentos por fatores intencionais ou falhas nos aplicativos.

Isso quer dizer que cuidados com o uso, estabelecimento de políticas com claras definições sobre permissões e acessos dos colaborados aos documentos e aos aplicativos hospedados na nuvem, são práticas fundamentais. Ao mesmo tempo, é importante perceber que na computação tradicional os riscos de má utilização seriam os mesmos ou até maiores.

 

EXISTEM NORMAS DE SEGURANÇA QUE OS PROVEDORES DE CLOUD COMPUTING PRECISAM OBEDECER?

 

A resposta é sim! Existem vários certificados, legislações e regras de segurança que os principais provedores de soluções em nuvem se submetem para poderem atuar globalmente.

Um bom exemplo é o da Microsoft que tem mais de 40 selos que atestam a segurança do Azure e Office 365 para ser usado pelas empresas, instituições financeiras e governos. Dentre esses selos, podemos destacar a obtenção dos certificados ISO 27001, 27017 e 27018, além de ter autorização do governo dos Estados Unidos para ser fornecedora de soluções em nuvem para seus organismos, após ter passado por mais de 400 testes de segurança.

Isso quer dizer que ao optar pelo Microsoft Azure, Office 365 ou Dynamics CRM Online, sua empresa terá a certeza de que seus dados estarão mais protegidos que se contratasse um servidor interno e não o submetesse aos testes de segurança internacionais aos quais o ambiente da Microsoft foi submetido. Também significa que ao contratar os serviços da Microsoft sua empresa já recebe uma boa camada de proteção aos seus dados, aplicativos e infraestrutura na nuvem, podendo focar mais nas necessidades de negócios e menos na tecnologia.

Veja a baixo todos os selos obtidos pela Microsoft após cumprir regras de governos, adotar as melhores práticas exigidas por organismos internacionais ou passar por testes de segurança:

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O QUE FAZER PARA ADOTAR A COMPUTAÇÃO EM NUVEM COM TODA A SEGURANÇA PARA MINHA EMPRESA?

 

  1. O primeiro passo é conferir se o provedor dos serviços de cloud computing atende as normas e obteve certificados internacionais de segurança. Apesar de boa parte deles já possuírem esses certificados, alguns ignoram as melhores práticas e oferecem baixos níveis de segurança para os usuários gratuitos e para as empresas que contratam suas soluções. Uma boa forma de descobrir se o fornecedor atende ou não esses requisitos, é solicitando que ele apresente um ou mais documentos que comprovem o que está sendo divulgado.
  2. O segundo passo é contar com uma consultoria de TI para apoiar na elaboração e implantação de políticas e práticas de segurança na gestão dos aplicativos, usuários e dados de sua empresa. O segredo dessa etapa é aliar as necessidades de negócios que sua empresa tem com a expertise da consultoria para determinar os diversos acessos e permissões que os usuários podem ter na utilização cotidiana de tudo o que estiver no ambiente interno e na nuvem contratada por sua empresa.
  3. O terceiro passo é contratar serviços adicionais que elevem a segurança da TI de sua empresa. O Microsft Azure, por exemplo, oferece ao menos três soluções que melhoram sua segurança: o Multi-Factor Authentication; o Cofre de Chaves e o Azure Active Directory

Como vimos, a preocupação sobre a segurança da computação em nuvem deve ser sempre considerada pelas empresas. Contudo, ela não deve ser colocada como um entrave para a adoção e uso da cloud computing em seu cotidiano!

Office 365 para empresa é uma suíte de produtividade baseada em Cloud Computing. Com o Office 365 os colaboradores da sua empresa podem conectar-se e trabalhar de qualquer lugar e em qualquer dispositivo.

A suíte do Office 365 para empresa é composta por produtos familiares, veja abaixo:

E-mail com o domínio da sua empresa, 50Gb de armazenamento, conexão nativa com o Microsoft Outlook e acesso de outros dispositivos e também via navegador.

Crie sua intranet para trabalhar em conjunto com outros colaboradores, clientes e parceiros.

Otimize a comunicação da sua empresa com mensagens instantânea, reuniões online, e áudio e vídeo conferência

Armazene seus arquivos na nuvem, compartilhe e trabalhe em conjunto e acesse de qualquer lugar

Os aplicativos que você já conhece, como; Word, Excel, PowerPoint, Outlook, OneNote e Publisher. Instale em até cinco dispositivos do mesmo usuário e tenha sempre a última versão disponível.

O Office 365 é hospedado e gerenciado pela própria Microsoft que garante uma disponibilidade de 99,9%, e caso esse SLA não seja cumprido, devolve progressivamente o valor pago no mês.

Existe planos e preços diferenciados para quatro segmentos. Dessa forma o Office 365 consegue atender diferentes necessidades de negócios:

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O Office 365 é flexível não apenas nos planos e preços, mas também no modelo de assinatura. Como é oferecido no modelo de SaaS (Software como serviço) é possível aumentar e diminuir as licenças de acordo com a necessidade, agregando mais um benefício para sua empresa. Preparamos um guia com todas as informações que você precisa para entender as capacidades do Office 365 para empresa.

Baixe nosso guia “Introdução ao Office 365″ e conheça todos os benefícios e diferenciais que essa solução em nuvem pode oferecer.

Essa não é uma pergunta de resposta simples, mas é possível calcularmos um valor muito próximo. Antes precisamos entender como compor o custo total de um servidor de e-mail.

Veja abaixo os principais itens agrupados em três blocos para facilitar a construção:

Para ter uma ideia e ficar mais aplicável esse assunto, simulei um cenário com as seguintes características:

Outras informações também são necessárias, como: Custo do servidor, Storage e Backup, valores de licenciamento, etc…

Bem, usando informações bem realistas para a composição desse cenário, chegamos a um resultado bem interessante. Avaliando apenas o custo direto, cada usuário custaria mensalmente para a empresa R$ 16,92, se somarmos a perda de produtividade, chegamos ao custo por usuário de R$ 23,67.

Esses R$ 23,67 é o TCO (Custo total de propriedade) para a solução de e-mail usada por essa empresa fictícia. Veja na tabela abaixo a composição desse valor:

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Existem outros itens que ainda não foram contabilizados, e que poderiam aumentar ainda mais o valor, veja abaixo:

Com essas informações fica bem claro que os custos com um servidor de e-mail pode passar e muito o que se imaginava.

E você, sabe quanto custo manter seu servidor de e-mail? Baixe nossa calculadora de TCO para serviço de e-mail e descubra esse valor.

Eficiência e redução de custo são assuntos que estão e nunca mais deixarão de estar presentes no dia a dia de um gestor de TI. Não apenas pelo cenário econômico, pois este, seja ruim ou bom, é sempre oscilante. Mas principalmente pelo papel de protagonista que TI tem na viabilização do planejamento estratégico das empresas.

Desde de sempre a área de vendas tem tal reconhecimento, pois nenhuma empresa sobrevive sem receita, mas é muito mais fácil evidenciar e medir o resultado trazido para a empresa. O mesmo acontece com marketing e qualquer outra área onde o resultado do trabalho seja possível rastrear até o demonstrativo financeiro.

Sendo assim, podemos encarar que a cobrança por Eficiência e Redução de custo, seja uma mensagem muito clara da área de negócio para que TI deixe de ser algo que fica debaixo do piso elevado ou trancado em um datacenter, para algo perceptível mesmo para quem não é um especialista da área. Só se consegue isso elevando o nível de maturidade, deixando de falar o famoso “tecniquês” para então discutir tecnologia aplicada ao negócio. Isso requer tempo, tempo que hoje muitas vezes é investido em discutir rotina de backup, troca de storage, contrato de licenciamento, servidor parado e por ai vai…

Dentro deste contexto, entendo que que não podemos falar de redução de custo sem ao menos enxergar com clareza para onde está indo o dinheiro. Não é novidade para muitos, mas chegamos ao TCO (Total Cost of Ownership). O objetivo do TCO (Total Cost of Ownership) ou Custo total de propriedade é estabelecer uma estimativa financeira para os custos diretos e indiretos relacionados a investimentos, como exemplo: aquisição de hardware e software, ou em um nível mais alto, a implementação de uma determinada tecnologia.

Em 2007 o IDC divulgou uma pesquisa (Veja a pesquisa) com informações interessantes. Em três anos, apenas 14% do custo total de um servidor está relacionado a hardware e software, 15% a perda de produtividade por downtime e incríveis 60% com staffing para manutenção desse servidor.

Você pode até pensar que essa pesquisa é muito velha, mas o racional dos cálculos é o mesmo, afinal trata-se de um servidor mantido internamente na empresa.

Então eficiência e redução traduz-se em terceirizar tudo ou migrar para Cloud?. Absolutamente não, trata-se de elevar o nível de maturidade, iniciando pelo conhecimento do que se tem e então usar as tecnologias e ofertas disponíveis. Não se pode melhorar o que não é medido e se não enxergamos o custo real de se manter determinadas aplicações, como saberemos onde agir para conseguir uma redução de custo real? Afinal, para afirmar que houve uma redução, precisamos resolver essa equação (Redução de custo = Custo hoje – Custo pós modificações).

Você deve estar pensando que precisará de um tempo que não dispõe para dar os próximos passos, e tem razão. Para encurtar o caminho, relacionei abaixo três exemplos de serviços que tem um TCO muito alto e que a solução é relativamente simples:

SERVIDOR DE E-MAIL

Serviço de e-mail é crítico e geralmente alvo de muitas reclamações. Com ofertas em SaaS (Software como Serviço) é possível:

Baixe essa planilha para calcular o TCO do seu serviço de e-mail.

 

APLICAÇÕES WEB

Aplicações Web tem o navegador como interface, sendo assim, onde ela está não faz diferença para os usuários. Usando uma solução de PaaS (Plataforma como Serviço) é possível:


AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO/TESTE

Esse tipo de ambiente custam caro se compararmos ao tempo que precisam ficar ativos e número de pessoas que o utilizam. Usando uma uma solução de IaaS (Infraestrutura como Serviço) é possível:

Mas, e a eficiência?. Bem, a eficiência segundo sua própria definição, é a capacidade de conseguir um resultado melhor em relação aos insumos empregados para consegui-lo. Sendo assim, voltamos à gestão de custos, porém, somamos o alinhamento do negócio a tecnologia. Isso significa que, entregando soluções que tenham relevância para empresa e mantendo os custos (diretos e indiretos) sob controle, você terá a eficiência requerida.

Nos últimos anos, a Tecnologia da Informação ganhou uma enorme importância nas empresas, deixando de ser um apenas um fornecedor de recursos para se tornar uma peça-chave no desenvolvimento das corporações. Hoje, TI é essencial para sustentar e facilitar o crescimento das organizações, integrando serviços e soluções para conduzir os processos de mudança e inovação dentro das empresas.

Essa responsabilidade de TI — além de ser grande e complexa — precisa ser executada dentro de um orçamento limitado. Portanto, um bom orçamento de TI é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da empresa, além de ser capaz de otimizar os recursos e evitar vários contratempos.

Quer saber como realizar um orçamento eficiente? Então confira quais são os itens que não podem ficar fora do seu orçamento de TI:

1. ESTAÇÕES DE TRABALHO

É importante considerar substituir os dispositivos que cada colaborador usa de tempos em tempos. Com o uso, é natural o desgaste de alguns componentes ou não suportem as novas aplicações. Além disso, se sua empresa planeja crescer, é necessário provisionar budget no seu orçamento para compra de novos equipamentos.

2. SERVIDORES

Além de substituir os equipamentos cuja garantia está vencendo, é preciso lembrar de considerar no seu orçamento a ampliação da capacidade dos seus servidores. Garantir a performance das aplicações fornecidas aos usuários impacta diretamente na produtividade de todos.

3. LICENCIAMENTO

Cada fabricante tem seu modelo de licenciamento. No entanto, avaliar contratos de relacionamento permite reduzir consideravelmente o custo de renovação das suas licenças e flexibilizar a adição de novas. O licenciamento de softwares precisa ser considerado tanto para estações de trabalho como para servidores.

4. INVESTIMENTO

Lembre-se de considerar no seu orçamento itens de investimento para sua estrutura: aqueles itens que sua empresa não tem, mas precisam ser comprados a curto prazo. Além disso, é importante considerar os projetos que pretende executar e a contração de outras empresas para realizarem serviços pontuais ou contratos.

5. GESTÃO DE PESSOAS

Nesse item, considere os times de desenvolvimento, suporte, entre outros. Nesse caso, nem sempre contratar mais pessoas resolve o problema, mas saber priorizar e gerenciar as atividades vai te ajudar a identificar o que você realmente precisa.

 

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