A Rio 2016 acabou em 21 de agosto, mas deixou um legado para as empresas que você não pode ignorar. Pela primeira vez na história, o maior evento esportivo do mundo usou a Computação em Nuvem para acelerar a produtividade dos 900 funcionários que trabalharam diretamente em sua organização e também para conectar, em tempo real, os fãs das 42 modalidades durante as mais de 300 provas.
Você sabe quais foram os ensinamentos que este evento trouxe para as empresas? Nós estudamos 4 dados que dão algumas lições principais sobre como a computação em nuvem pode ser usada em seus negócios. Confira os detalhes:
Você já deve ter ouvido que as maiores vantagens ao se contratar uma solução em nuvem são a redução de custos, a escalabilidade e agilidade para criar e utilizar ambientes completos de TI em horas e não meses. Na prática, isso significa que sua empresa não precisaria fazer investimentos em hardwares físicos, nem precisaria comprar licenças que depois ficariam obsoletas.
As Olímpiadas 2016 puseram esses princípios da computação em nuvem à prova. Inicialmente o Comitê Organizador utilizou o Office 365 para disponibilizar ferramentas de produtividade, com e-mail, intranet e armazenamento de arquivos online, para aproximadamente 300 colaboradores. Conforme o evento se aproximava, outras 600 pessoas passaram a utilizar novas licenças, chegando ao número de 900 usuários e aumentando em 200% a necessidade do uso do Office 365. Contudo, estima-se que durante os jogos, 40 mil voluntários e contratados utilizaram as ferramentas de produtividade em desktops, smartphones e tablets. Ou seja, houve um aumento de usuários de 13.333% do momento de preparação até o encerramento do evento.
O mais incrível é pensar que as licenças foram devolvidas para a Microsoft assim que as Olímpiadas terminaram. Logo, o modelo de assinatura garantiu que o Comitê Organizador não precisasse alocar verbas na compra de softwares que seriam utilizados em um curto tempo e depois ficariam ociosos.
Consegue imaginar as lições deixadas para a gestão de TI das empresas? Essa situação indica que os custos com hardware e software podem seguir sempre o mesmo ritmo de seus negócios, pagando apenas pelo que usar. Em tempos onde você precise contratar mais funcionários, é possível adicionar novas licenças sem burocracia e em poucos minutos. Em períodos de baixa demanda, o contrato de licenciamento pode ser interrompido e uma boa redução de custos pode ser obtida.
Essa segunda lição é extraída do site das Olimpíadas 2016 que foi projetado para garantir uma boa navegação e interação aos seus visitantes. Do ponto de vista do usuário, o site se adaptava automaticamente ao tipo de tela do dispositivo (smarphone, tablet, desktop e smart TVs), além de selecionar um dos 4 idiomas do portal com base no sistema operacional utilizado pelo usuário.
Você deve estar pensando: “Ok, isso meu site também consegue fazer!”. A diferença é que por ser hospedado no Azure, o portal foi replicado em 4 data centers da Microsoft distribuídos em 3 continentes, com isso conseguia reconhecer a área de acesso do visitante, acionar os dados mais próximos, diminuir o tempo de latência e entregar as informações rapidamente, garantindo uma melhor performance e tempo de carregamento para o site.
Aqui a tecnologia foi pensada para aguentar os picos de acessos que chegaram a 636 páginas visualizadas por segundo e a mais de 4,7 milhões de usuários simultâneos. Também foi arquitetada para entregar o máximo de dados, no menor tempo possível, conforme o dispositivo e a linguagem preferencial do usuário, sem causar indisponibilidade no portal.
Já imaginou se todos os sistemas de sua empresa tivessem essa preocupação com os usuários e com suas necessidades de negócios?
Apesar de contar com uma equipe e diretoria de TI, o Comitê Organizador das Olimpíadas 2016 fechou uma parceria com a Microsoft para utilizar seus recursos de computação em nuvem, bem como seus consultores e técnicos. Essa parceria é citada pelos dois parceiros como a receita para o sucesso das tecnologias utilizadas nos Jogos.
Para as empresas fica a terceira lição: O apoio de uma consultoria com expertise sobre a tecnologia que sua empresa vai utilizar traz melhores resultados que a simples contratação dos recursos de computação em nuvem.
A última lição deixada pelos jogos olímpicos é sobre a segurança da nuvem. Ao longo dos 17 dias de competição o ambiente de TI da Rio 2016 sofreu aproximadamente 25 milhões de ataques e gerou outros 15 milhões de alertas de segurança sobre possíveis ameaças de hackers. A boa notícia é que não houve qualquer tipo de invasão ou de comprometimento dos serviços e desempenho da tecnologia, segundo o CIO das Olímpiadas, Elly Resende.
Se ainda havia dúvidas sobre a segurança da computação em nuvem, os 300 servidores virtuais hospedados no Microsoft Azure e os aplicativos de produtividade do Office 365, acabaram com qualquer mito que ainda persistia.
Trabalhar em parceria, contando com profissionais experientes, tecnologias adaptadas aos usuários e às necessidades da empresa são os principais legados dos Jogos Olímpicos para as empresas que utilizam ou querem adotar a cloud computing em sua área de TI.
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